quarta-feira, 3 de setembro de 2014

DINHO LINGUA GRANDE





"ROCKALIZANDO" A POLÍTICA

Os shows da Ufla estão caindo no gosto da população. O  de ontem  levou quase 20 mil pessoas à Universidade e, a exceção do som, agradou a muitos dos que lá estiveram. 

No show de ontem estrelado pelo grupo Capital Inicial, além dos sucessos de outrora e dos atuais, o ponto que mais chamou a atenção do público politizado foi a fala do vocalista da banda, Dinho Ouro Preto, sobre as eleições do mês que vem. 

Dinho disse que estaria pensando em votar na candidata Marina, o que causou em agentes políticos um certo “ran-ran” e em outros alguns sorrisos laterais carregados de surpresa e irônia. 

Um alto dirigente da Universidade, ao ouvir o discurso pessoal e político do vocalista, teria ficado irado e ruborizado em virtude do momento político. 

Indiferente, Dinho falou claramente sobre sua preferência política mesmo sendo a festa paga com recursos federais, advindos de um governo em plena campanha à reeleição. 

Mesmo com a saia justa, o show agradou a gregos, troianos e moicanos, para ser politicamente correto.

COLENDA 

Marcada para amanhã, a audiência do Tribunal Superior Eleitoral que irá analisar o recurso interposto pela assessoria do prefeito Marcos Cherem deverá colocar ponto final na pendenga. Pelo lado processual e de direito, a tese defendida pelo grupo da ex-prefeita se apoia no “faça o que eu falo, mas não faça o que eu fiz”(editado por mim). 

Nos bastidores há a expectativa do viés político acerca de decisão. Outros, de forma veemente, acreditam que a coisa vai ser técnica. 

Pelas ruas da cidade, sem entrar no mérito da coisa, Marcos Cherem estaria com um placar elástico em relação ao apoio popular. 

Se Silas perder, o caminho já utilizado para BH deverá ganhar um sentido quase sem volta. Se ganhar, terá que fazer mais do que já está sendo feito sem contar, pelo visto, com o apoio do "seu ninho" que ao que parece sofre com as pesquisas rumo às urnas.

1+1+1+1+= 20

De dentro das campanhas de Fábio Cherem, Dâmina CAP e Dehon, a movimentação de assessores é grande nos bastidores. No aeroporto da cidade, ora sai voo de Dâmina CAP, ora sai voo de Cherem. 

Os destinos às vezes são distintos. Em outros, convergentes. Assessores trabalham já com planilhas das bases eleitorais e começam a contabilizar os votos e as possibilidades acerca da eleição. Na base de Dâmina CAP os otimistas trabalham com aproximadamente 120mil votos. 

Outros, com um prato de caldo de galinha na mão, puxam pra baixo a expectativa e apostam em algo em torno de 80 mil. Na base de Cherem a aposta é de que os votos devam beirar os 60 mil votos para que ele possa ter a chance de se reeleger a estadual. 

Denhon Tratores, devidamente impulsionado pelo QG, começa a fazer o trabalho de porta a porta partindo de bairros da periferia. Dehon quer se manter na mente do eleitorado e acredita que terá o apoio do grupo atual para prefeito em 2016. Até lá, muita coisa ainda vai acontecer. 

Dia 5 medirá e apontará o futuro político de cada um. O passado recente é uma excelente fonte de inspiração para Dehon, Cherem e CAP.

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